População relata descaso com a infraestrutura nos bairros de Igarapé

Falta de saneamento básico e insatisfação política foram questões citadas por participantes de Audiência Pública

Em Audiência Publica realizada na Câmara Municipal de Igarapé, representantes de alguns bairros do município levaram demandas de melhorias emergências para a comunidade. Além da presença do Legislativo Municipal, também estiveram na reunião o prefeito Carlos Alberto da Silva (Nem), o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Isaias de Barros Abreu e o representante da Copasa, Wanderlei Honorato da Silva.

A Audiência Pública, de autoria do vereador Norberto Leandro Marques da Silva, teve como principal objetivo a discussão da falta de assistência da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). No início da solenidade o vereador comentou que o tema da reunião surgiu a partir do grande e constante número de reclamações sobre a falta de prestação de serviços básicos, tal como o saneamento.

O representante da Copasa, Wanderlei Honorato da Silva, explicou que no final de 2018, com a conclusão de um projeto, haverá a implantação da rede de esgoto com atendimento à região de Ribeirão Machado, atendendo, assim, os bairros que estão à direita da BR-381

O morador do bairro Novo Igarapé, Luiz Carlos Gonçalves, foi um dos cidadãos que compareceu para representar o seu bairro. Durante a sua fala perante os membros do Governo, ele destacou que a questão da atuação da Copasa é um problema muito grave, mas que está lutando pelo futuro de seus filhos e netos, pois a assistência com a rede de esgoto e mesmo abastecimento de água parece ser uma demanda que vai demorar.

Moradores dos bairros Canarinho, Roseiras e Fernão Dias também se manifestaram. Uma moradora do bairro Novo Progresso relatou que além de toda a falta de estrutura de seu bairro, que sofre com infestação de ratos e vários outros tipos de insetos, há também a descrença com a política. Foi relatado que vereadores foram ao Novo Progresso somente para pedir votos, e, depois das eleições, não voltaram mais ao local para escutar demanda da comunidade.