PF faz operação contra plano para matar servidores e autoridades; o ex-ministro da Justiça Sergio Moro era um dos alvos

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Dinheiro apreendido pela PF durante Operação Sequaz — Foto: PF/Reprodução
Dinheiro apreendido pela PF durante Operação Sequaz — Foto: PF/Reprodução

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quarta-feira ,22/03, uma operação contra um grupo criminoso que planejava sequestrar e assassinar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e atual senador Sergio Moro e o promotor de Justiça de SP Lincoln Gakiya. O plano foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal.

De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. O senador e sua família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná. Segundo o jornal Estado de Minas, o plano seria executado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), e seus membros alugaram chácaras, casas e um escritório ao lado de endereços de Moro para executar o plano. A PF cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em diversos estados.

Em fevereiro de 2019, quando era ministro de Segurança Pública, Moro determinou a transferência do chefe da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima. À época, Moro defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de enfraquecê-las.

Segundos os investigadores, os alvos dos mandados são:

Janeferson Aparecido Mariano;
Patrick Uelinton Salomão;
Valter Lima Nascimento;
Reginaldo Oliveira de Sousa;
Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan;
Claudinei Gomes Carias;
Herick da Silva Soares;
Franklin da Silva Correa.
Investigações

Segundo os investigadores, os ataques vinham sendo planejados desde 2022, e uma portaria do governo federal que restringiu visitas íntimas nos presídios federais também está entre os motivos dos planos de retaliação contra Moro. A restrição passou a valer a partir de 2021.

informações G1 e Otempo