Em momento mais crítico da pandemia, municípios mineiros registram falta de sedativos

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Municípios dependentes de outras cidades para atendimentos de saúde devem ficar em alerta. Foto: UTI - Rovena Rosa/Agência Brasil

Devido ao grande aumento no atendimento de casos graves de pessoas com Covid-19, cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte já sinalizam falta de sedativos e outros insumos responsáveis por manterem vivos pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Em Contagem, o sedativo deve atender pelas próximas 48 horas, isso se não houver aumento significativo de casos. Em Ribeirão das Neves o estoque de sedativo deve durar apenas um dia, e outros medicamentos para pacientes intubados devem acabar ainda nesta quarta-feira (14). Em Ibirité, a prefeitura teme pelo fim de um tipo de anestésico e aguarda entrega do Governo do Estado. Em Betim, o estoque de insumos e medicamentos atenderá os próximos cinco dias.

Estado de alerta

Os municípios dependentes de outras cidades para atendimentos de saúde devem ficar atentos às medidas de restrições impostas pelo Governo do Estado.

Em informações repassadas ao G1, a Prefeitura de Igarapé citou a falta de três medicamentos usados na intubação de pacientes em estado grave, que são transferidos para outras cidades. No município também não há leitos de UTI.

Ainda assim, na última terça-feira (13), o município manifestou interesse de sair da onda roxa, imposta a toda Minas Gerais para diminuir os índices da doença. O município alega que teve queda nos números da Covid-19.