Obras do Córrego Fundo estão paralisadas

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O cronograma-físico financeiro informa que para a realização da obra do Córrego Fundo foi firmado o convênio em parceria com o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O valor da obra é equivalente a R$2.169.632,44.

Em junho deste ano, a Prefeitura de Igarapé anunciava o início de uma das obras mais importantes e esperadas pela população: a revitalização do Córrego Fundo. A previsão era de que em 10 meses o serviço de urbanização fosse concluído, mas a obra foi paralisada novamente.

Moradores da cidade denunciaram que a empresa responsável pelo asfaltamento teria abandonado o local. Questionada sobre a obra, a prefeitura confirmou a paralisação. “A empresa responsável pelo asfaltamento do trecho da avenida Valdomiro Nunes Ferreira, na margem do Córrego Fundo, já está sendo acionada, por meio do setor Jurídico da administração municipal, devido aos atrasos no cronograma e pela paralisação da obra”, informou o órgão por meio de nota oficial.

O cronograma-físico financeiro informa que para a realização da obra do Córrego Fundo foi firmado o convênio em parceria com o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O valor da obra é equivalente a R$2.169.632,44. A obra deve ocorrer em cinco etapas, sendo: serviços preliminares,drenagem, terraplanagem, pavimentação e obras complementares.

Nas redes sociais, representantes do legislativo também expuseram insatisfação com a prefeitura, que não tem transmitido informações atualizadas sobre a real situação da obra. “Não estou sabendo disso, estamos tendo uma dificuldade de informações com o executivo muito grande. Eles fazem as obras e não nos comunicam. Mas vamos até eles para sabermos da verdade”, comentou a vereadora Daniela Katherine.  

Para o vereador Caio Campos, “se algum dinheiro foi gasto é porque algum serviço foi feito. Não se paga como antigamente. Atualmente, felizmente,é com base em medições. Temos cobrado mais rigidez por parte da prefeitura”.  

Problemas anteriores

Em agosto de 2018 a obra já havia sido paralisada. No projeto inicial não foi constatado itens que ressaltavam a necessidade de proteger o surgimento de possíveis cursos de água. O projeto contemplava somente cinco etapas, que dizem respeito aos serviços preliminares,drenagem, terraplanagem, pavimentação e obras complementares.

A prefeitura informou, na época, que durante a escavação inicial verificou-se a necessidade de complementar o projeto para garantir a qualidade e a segurança da obra, uma vez que se trata de uma área brejada.