A Prefeitura realizou nesta quarta-feira (29) o 3º ciclo de mapeamento com drones para intensificar o enfrentamento ao Aedes aegypti. A operação cobriu 200 hectares — o equivalente a 230 campos de futebol — nos bairros Tereza Cristina e Marques Industrial (1ª e 2ª Seção), com foco na identificação de possíveis criadouros do mosquito.
De acordo com Camila, coordenadora do setor de Zoonoses, e Renato, da empresa Techbang, responsável pelo apoio tecnológico, o mapeamento aéreo funciona como complemento crucial ao trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). “Os drones conseguem flagrar caixas d’água destampadas, lonas com acúmulo de água e outros pontos que muitas vezes passam despercebidos nas visitas de rotina”, explicam.
A tecnologia permite que as equipes de endemias atuem de forma mais assertiva e eficiente, economizando tempo e aumentando a resolutividade — um ganho estratégico com a chegada do período chuvoso, quando o risco de proliferação do mosquito cresce.
Além do mapeamento, os drones também podem aplicar larvicidas em áreas de difícil acesso, ampliando o alcance das ações. A estratégia integra a política Vigidrones, autorizada pela Resolução SES/MG nº 9.035/2023, que regulamenta o uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) no combate às arboviroses no Estado. A Prefeitura reforça que os equipamentos captam apenas imagens externas, garantindo total privacidade da população.











