Festas de fim de ano reforçam necessidade dos mineiros completarem o esquema vacinal contra a covid

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Valter Campanato / Agência Brasi

Com a chegada das confraternizações e festas de final de ano, eventos propícios a aglomerações, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), reforça a importância de as pessoas completarem o esquema de vacinação contra a covid-19. É necessário também redobrar a atenção com os cuidados de higiene para evitar a propagação do vírus.

Na quarta-feira (7/12), véspera do feriado municipal de Imaculada Conceição em Belo Horizonte, Minas registrou 6.084 casos da doença, com 24 óbitos. Já no boletim epidemiológico da SES-MG divulgado nesta segunda-feira (12/12), houve 370 casos confirmados e 25 óbitos nas últimas 24 horas.

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, ainda lembra que, entre pessoas acima dos 40 anos, apenas metade buscou a segunda dose de reforço.

“As pessoas têm que entender que, com a ômicron (variante da covid-19), só duas doses não são suficientes. Temos que garantir a terceira dose para as pessoas com até 40 anos e, acima de 40 anos, a quarta dose”, reforçou.

O secretário salientou também os esforços para ampliar a vacinação de crianças no estado.

“Temos insistido também com o Ministério da Saúde, junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nos posicionamos recentemente com a equipe de transição do novo governo sobre a necessidade de ampliar a vacinação, especialmente para crianças de seis meses a dois anos e onze meses”, disse.

Período de sazonalidade

O secretário lembra que no início do próximo ano, além da covid, a população começa a conviver com outras doenças de forma mais intensa, como a gripe e a bronquiolite. O que aumenta a necessidade de colocar todo o cartão de vacinação em dia.

“Não podemos chegar ao período de sazonalidade, que já está batendo à porta, sem ter protegido melhor especialmente as crianças e os idosos com comorbidades. Os casos de covid estão aumentando, era esperado, é uma nova subvariante, mas temos que lembrar que em fevereiro e março começam a juntar também várias doenças sazonais”, salientou.