Os condomínios rurais são procurados por pessoas quem buscam mais espaço, contato com a natureza e tranquilidade, além de liberdade para criar animais. Mas em Igarapé, a recorrência de crimes contra cães e gatos é preocupante. Desta vez, moradores de um condomínio manifestam pelo envenenamento de 29 animais; destes, 27 morreram.
Segundo informações divulgadas pela TV Record, as mortes começaram há dois meses. Cachorros, gatos, coelhos e até gambás já foram vítimas do envenenamento.
Sitiantes que perderam seus bichos informaram que a Prefeitura de Igarapé emitiu um laudo, com assinatura de uma veterinária, confirmando as mortes por envenenamento. A substância não foi identificada.
Por meio de nota, a prefeitura informou que a administração do condomínio entrou em contato com o Departamento de Zoonoses do município para denunciar mortes recorrentes de animais. Assim, técnicos da Zoonoses estiveram no local para recolhimento dos animais. Após necrópsia de três gatos e um coelho, foram constatados indicativos de óbitos suspeitos de intoxicação. Após os procedimentos, a Zoonoses elaborou um relatório que foi encaminhado à Polícia Civil. O documento ajudará na investigação do caso.
Leia também: Homem leva Pitbull para atacar vira-latas dentro de condomínio em Igarapé
Maus-tratos podem ter penas mais rigorosas
Plenário do Senado aprovou projeto que aumenta as penas para maus-tratos a cães e gatos (PL 1.095/2019). O texto foi aprovado na Câmara no final do ano passado e segue agora para a sanção do presidente. Pela proposta, a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação a cães e gatos será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda.