O novo delegado de Igarapé, Edmar Henrique Cardoso, ocupa, desde o dia 17 de julho, o cargo da chefia da Polícia Civil. O município ficou aproximadamente cinco meses sem a autoridade responsável, o que fez com que a equipe da polícia, e a própria estrutura, ficassem defasadas. Até o momento, nas analises feitas pelo delegado, Igarapé apresenta maior incidência nos casos de roubo e homicídio, mas nada que se compare com os grandes índices de outras cidades do estado.
O delegado explicou sobre as particularidades no trabalho frente à delegacia de Igarapé, que diferente de Betim, local onde atuava anteriormente, trabalha com todos os tipos de ocorrências. “Aqui, por ter uma única delegacia, estou tento contato com expedientes que já tinha anos que eu não trabalhava, como homicídios, mulheres, trânsito e identificação”, explicou. O delegado também considerou que embora Igarapé não separe as especificações das ocorrências, a compensação é que o número de registros é bem menor. “Nada que venha me assustar, ou que venha causar um abalo, porque realmente aqui está bem aquém da criminalidade de Betim”, ressaltou.
Comentando sobre o Atlas da Violência 2017, que informou o ranking de violência em Minas Gerias, o chefe da policia falou sobre o destaque na criminalidade nas cidades de Betim, São Joaquim de Bicas, Ribeirão das Neves e Ibirité. “Essa proximidade que Igarapé tem de São Joaquim de Bicas e Betim chega a preocupar, porque às vezes pode haver o trânsito de criminosos”.
O acolhimento e a ajuda dos igarapeenses ao lado da polícia também foi um dos assuntos levantados pelo novo delegado, que falou sobre a utilidade da informação vinda da própria comunidade. O delegado explicou que a Policia Civil trabalha com muitos dados e informações, que, de forma segura, podem ser passadas pelo número 181, ou mesmo presencialmente, sem a exposição de indivíduos. Para Edmar Henrique Cardoso, Igarapé tem um grande potencial para crescer e melhorar, e seus esforços estarão disponíveis para a cidade.