Governo de Minas e Gasmig dão início às obras do Gasoduto; Betim e Igarapé entre as cidades contempladas

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Dirceu Aurélio / Imprensa MG

Betim, Divinópolis, Igarapé, Itaúna, Juatuba, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas e Sarzedo. Juntos, os oito municípios respondem por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial e 7% do PIB total de Minas Gerais e aproximadamente 1 milhão de habitantes, ou 5% da população do Estado.

Os números demonstram a importância do grupo para a economia mineira que, nesta segunda-feira (4/3), comemora uma grande conquista: o início das obras do Gasoduto Centro-Oeste.

Aguardado com muita expectativa pelo setor produtivo e a população mineira, o pontapé inicial da construção foi dado oficialmente pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig). O evento, no município de Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), contou com a participação do governador Romeu Zema e outras autoridades.

A região Oeste de Minas abriga um importante polo industrial, mas ainda não possuía uma infraestrutura de distribuição de gás natural, combustível conhecido pela baixa emissão de poluentes. O investimento na ampliação do Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN) da Gasmig no estado é calculado em mais de R$ 800 milhões, com potencial para gerar mais de 15 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos em Minas.

“Este projeto contribui enormemente para o desenvolvimento da região, que está crescendo muito, e com essa fonte de energia vai ter condição de crescer ainda mais. Para mim, é muito bom ver que estamos dando mais um passo para o desenvolvimento do estado. Eu não acredito em milagres; acredito em ações conscientes como essa”, afirma o governador Romeu Zema.

O início dos trabalhos neste mês só foi possível após a aprovação do licenciamento ambiental pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). O projeto validado pelo órgão regulador já constava no plano de investimentos da concessionária para o ciclo tarifário de 2022 a 2026, homologado pelo Estado no contexto da 2ª Revisão Tarifária.

Aliado na transição energética

No segmento residencial, o gás natural pode ser utilizado, especialmente, no aquecimento de casas e para substituir o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. Como Gás Natural Veicular (GNV), ele também se torna uma alternativa de combustível para automóveis. Mas é na indústria que o insumo se mostra ainda mais oportuno e estratégico, sendo fonte de energia e calor para diversos processos, atendendo da indústria metalúrgica até a alimentícia.

Por se tratar de um combustível com alta produtividade e baixa emissão de poluentes, o gás natural é, ainda, uma solução competitiva que favorece o processo de transição energética impulsionado pelo Governo de Minas, no qual também estão envolvidos o biometano e a energia solar fotovoltaica.

Além disso, com a aprovação da licença pelo Copam, o Governo de Minas reforça o comprometimento em minimizar os impactos ambientais e em adotar medidas de mitigação efetivas.