Igarapé anuncia “pacotação de obras” de R$ 300 milhões e construção de nova UPA

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UPA de Igarapé. Google Maps

A Prefeitura de Igarapé anunciou o conjunto de 34 obras e iniciativas que serão entregues ou iniciadas em 2024. Com orçamento estimado em R$ 300 milhões de reais, as obras contam, em maioria, com recursos próprios, além de repasse do Acordo Judicial de Reparação de Brumadinho e Rio Paraopeba, Projeto Mãos Dadas do Governo de Minas, FINISA e Emendas Parlamentares.

Segundo a prefeitura, o “Pacotão de Obras” promete ser o maior programa de infraestrutura já implementado por uma gestão em Igarapé. Segundo o prefeito Arnaldo Chaves “todo esse investimento será utilizado com o objetivo de elevar a qualidade de vida do cidadão igarapeense e aprimorar os padrões urbanos de Igarapé, visando tornar Igarapé uma das melhores cidades para se viver da Região Metropolitana.”

Construção de nova UPA

Um dos projetos anunciados, e colocado como foco da atual gestão, é o de uma nova Unidade de Pronto Atendimento – UPA. Segundo a prefeitura será uma construção maior e mais planejada do que a atual. Além do projeto de nova UPA, a ampliação do serviço de saúde no município será possível com a construção de outros espaços dedicados a setorizar o atendimento nos bairros com a entrega das novas Unidades Básicas de Saúde – UBS dos bairros Novo IgarapéJardim das Roseiras e Fernão Dias.

O município também anunciou a construção do Centro de Hemodiálise de Igarapé, que visa proporcionar um tratamento eficaz e melhorar a qualidade de vida dos pacientes

Segundo o vice-prefeito, Daute Alvim, “a atual UPA foi entregue em 2014 com falhas de planejamento para o futuro. Possuía apenas quatro consultórios de atendimento e foi necessário implantar mais dois consultórios médicos no local diante a pandemia do COVID em 2021 e na epidemia de dengue que o Município e o Estado de Minas Gerais estão passando no momento.  Além disso, a infraestrutura do local não foi planejada pensando no crescimento de Igarapé, visto que, após apenas 9 anos da inauguração, não comporta mais a população atendida. Podemos constatar também falhas desde o início, como a falta de uma segunda recepção para acomodar melhor os pacientes já triados, falta de banheiros para pacientes em atendimento médico e salas maiores para a medicação e para a urgência.”