Após investigações a Polícia Civil descobriu que a adolescente de 17 anos, que morreu após ser baleada acidentalmente em Betim, em junho deste ano, na verdade era explorada sexualmente por uma mulher de Igarapé.
Segundo a Polícia Civil, a mulher que disparou a arma foi indiciada por homicídio culposo e exploração sexual de criança ou adolescente. Ela teria aliciado a vítima para manter relações sexuais com o dono do revólver. Ele também foi indiciado pelo mesmo crime.
Segundo as investigações, ela agia como agenciadora de programas sexuais da vítima e de outras adolescentes por meio de redes sociais. O valor cobrado era de R$ 100.
Após criar grupos em aplicativo de mensagens, ela oferecia o que chamava de “catálogo sexual” ou “catálogo de garotas”, com vídeos e fotos das exploradas. Todas eram adolescentes.
De acordo com o delegado Roberto Veran, a vítima vivia em situação de extrema vulnerabilidade social. “O que configura uma exploração ainda maior por parte da agenciadora, uma vez que a garota fazia isso basicamente para sobreviver, sem o conhecimento da família”, informou.
Até o momento outras três adolescentes que eram agenciadas pela mesma mulher foram identificadas.