A fábrica da Fiat, em Betim, e outras montadoras espalhadas pelo país enfrentam sérios problemas com a falta de componentes importados que são essenciais para a montagem de peças para os veículos. Além da questão com a própria produção, a montadora tenta negociar como ficará a situação dos funcionários.
Segundo informações de trabalhadores, a Fiat terá que suspender, temporariamente, o contrato de 70% da fábrica, pelo período de dois a quatro meses. Neste tempo de suspensão, a Fiat propõe que esses funcionários participem de um programa de qualificação profissional pelo SENAI.
A proposta é que o trabalhador receba um pagamento via governo federal, conforme o valor do seguro-desemprego. O complemento do salário será feito pela própria montadora, segundo o informe que circulou na fábrica.
“Todos os benefícios e direitos atuais dos empregados são mantidos e ele passa a receber R$ 70 de auxílio-interne. […] A medida preserva o emprego e nos dá tempo e flexibilidade para lidar com abastecimento de peças essenciais”.
A assessoria de imprensa da Fiat ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.