Em Betim, comunidade escolar se movimenta contra municipalização de escola estadual

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Servidores são contrários à municipalização, temem desemprego e transferência de 11 turmas para escolas do município. Foto: Arquivo/E.E. Professor Carlos Lúcio de Assis

Profissionais e a comunidade da Escola Estadual Professor Carlos Lúcio de Assis, no bairro Jardim Petrópolis, em Betim, se movimentam contra a possibilidade da municipalização das turmas do 1° ao 5° ano, que passariam a ser de responsabilidade da Prefeitura de Betim.

Educadores do Estado são contra a municipalização, pois alegam que, além de consequências como o desemprego de servidores, haveria a questão do deslocamento dos alunos, interferindo no zoneamento de matrículas de crianças de 12 turmas. ­

Segundo carta aberta divulgada pela Escola Estadual Professor Carlos Lúcio, esses alunos poderão ser transferidos para a Escola Municipal Gino José de Souza ou outras da região. “Toda a comunidade escolar precisa ser informada, consultada, ouvida. Isto seria o mínimo. Contamos com a participação de todos para que possamos valer nossa voz”, destaca o informe oficial da escola estadual.  

Segundo a Prefeitura de Betim, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE) apresentou um convite para o município fazer a adesão ao projeto Mãos Dadas, que consiste em transferir os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, hoje matriculados em escolas da rede estadual de ensino, para as escolas municipais.

“O município está fazendo um estudo de impactos de absorção dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental do projeto Mãos Dadas para tomada de decisão. Uma reunião administrativa da Secretaria Municipal da Educação com o Conselho da Educação e SindUte está agendada para tratar especificamente dessa pauta”, informou a prefeitura por meio de nota.