Preso em Igarapé o quarto criminoso mais procurado do país

0
1172
Divulgação/PCMG
Divulgação/PCMG

As polícias rodoviária federal e civil de Minas Gerais prenderam Diego Moura Capistrano, 34 anos, o quarto criminoso mais procurado do país de uma lista elaborada pelo Ministério da Justiça. A prisão ocorreu nessa sexta-feira (20/11), na BR-381, em Igarapé.

Durante a abordagem policial, Diego apresentou uma carteira de motorista com nome falso e ainda tentou fugir por uma mata que fica às margens da rodovia. Com ele foram encontrados um fuzil calibre 556, munições e R$14 mil. Por essa razão, ele também foi autuado em flagrante delito por porte de arma e uso de documento falso.

Diego é apontado como um dos principais líderes de uma facção criminosa sediada na região de Ribeirão Preto (SP), especializada em grandes roubos e no tráfico de drogas. A inclusão de Diego nessa lista dos mais procurados do país se deve ao poderio financeiro dele, bem como o poder de articulação com outras organizações criminosas conhecidas no país.

Crimes

Diego possui mandado de prisão em aberto devido a um roubo, ocorrido em 2016, na sede de um empresa localizada em Ribeirão Preto. Na ocasião, cerca de 40 homens, em 15 veículos, causaram grande pânico durante a ação criminosa e, na fuga, ainda mataram um policial militar.

Ele é suspeito também de, pelo menos, outros dois grandes roubos, sendo um em 2017, contra uma empresa que fica na cidade Del Leste, no Paraguai, e outro roubo ocorrido no Aeroporto de São Paulo, mais recentemente.

Em Minas Gerais, Diego é suspeito de coordenar grandes roubos de cargas, sendo uma de suas funções dar suporte a logística necessária aos roubos, tais como veículos, caminhões e armas de fogo de grosso calibre.

Diego também é suspeito de envolvimento em um roubo, ocorrido há cerca de um mês, na BR-381, próximo a cidade de Três Corações, em que foram levados aproximadamente R$ 2 milhões; e em outro roubo, há algumas semanas, na BR-381, próximo a cidade de Barão de Cocais, onde foram roubados produtos avaliados em mais de R$ 1,5 milhões.

As investigações prosseguem com a análise dos dados recolhidos durante a prisão de Diego. A polícia acredita que sejam descobertos outros crimes ligados a roubo de cargas que ele tenha participado em Minas Gerais.